A Guerra dos pijamas
Na casa da família Gomeira, as noites de sexta-feira eram sagradas. Eram as noites de “Cinema em Casa”, uma tradição que envolvia um sofá, uma taça gigante de pipocas e uma discussão acesa sobre que filme ver. Mas naquela sexta-feira em particular, a batalha começou muito antes do comando da televisão ser disputado. Começou com uma simples pergunta da mãe, a Ana: “Crianças, hora de vestir o pijama!”
O problema era que os irmãos Gomeira, o Leo de doze anos e a Mia de dez, tinham ideias muito diferentes sobre o que era um pijama “adequado” para uma noite de cinema. O Leo, que sonhava ser astronauta, insistia em usar o seu pijama do espaço, um fato completo com um capacete de cartão que ele próprio tinha feito. “Um comandante espacial tem de estar sempre pronto para uma missão, mesmo que seja no sofá”, declarou ele, muito sério.
A Mia, por outro lado, era uma aspirante a detetive e o seu pijama preferido era um fato de treino cinzento, que ela chamava de “uniforme de investigação”. “Nunca se sabe quando uma pista pode aparecer. E os bolsos dão imenso jeito para guardar o meu bloco de notas”, explicou ela, ajeitando os óculos de brincar no nariz.
O pai, o Rui, tentou apaziguar a situação. “Que tal o pijama dos dinossauros, Leo? E tu, Mia, o das ovelhinhas é tão fofinho!” Mas os seus esforços foram em vão. Leo e Mia olharam para ele como se tivesse sugerido que comessem brócolos em vez de pipocas. Estava declarada a “Guerra dos Pijamas”.

Na casa da família Gomeira, as noites de sexta-feira eram sagradas. Eram as noites de “Cinema em Casa”, uma tradição que envolvia um sofá, uma taça gigante de pipocas e uma discussão acesa sobre que filme ver. Mas naquela sexta-feira em particular, a batalha começou muito antes do comando da televisão ser disputado. Começou com uma simples pergunta da mãe, a Ana: “Crianças, hora de vestir o pijama!”
O problema era que os irmãos Gomeira, o Leo de doze anos e a Mia de dez, tinham ideias muito diferentes sobre o que era um pijama “adequado” para uma noite de cinema. O Leo, que sonhava ser astronauta, insistia em usar o seu pijama do espaço, um fato completo com um capacete de cartão que ele próprio tinha feito. “Um comandante espacial tem de estar sempre pronto para uma missão, mesmo que seja no sofá”, declarou ele, muito sério.
A Mia, por outro lado, era uma aspirante a detetive e o seu pijama preferido era um fato de treino cinzento, que ela chamava de “uniforme de investigação”. “Nunca se sabe quando uma pista pode aparecer. E os bolsos dão imenso jeito para guardar o meu bloco de notas”, explicou ela, ajeitando os óculos de brincar no nariz.
O pai, o Rui, tentou apaziguar a situação. “Que tal o pijama dos dinossauros, Leo? E tu, Mia, o das ovelhinhas é tão fofinho!” Mas os seus esforços foram em vão. Leo e Mia olharam para ele como se tivesse sugerido que comessem brócolos em vez de pipocas. Estava declarada a “Guerra dos Pijamas”.

O Leo barricou-se no quarto, anunciando que a sua “nave espacial” não podia ser perturbada. A Mia começou a espalhar farinha pela cozinha, procurando “impressões digitais” do ladrão de pijamas que, segundo ela, tinha roubado o seu bom senso. A casa, que devia ser um oásis de tranquilidade familiar, parecia mais um campo de batalha de algodão e flanela.
Enquanto a Ana e o Rui suspiravam, a avó Cati, que estava a passar o fim de semana com eles, ria-se na cozinha. A avó Cati era perita em resolver conflitos com uma pitada de criatividade e uma dose generosa de bolachas. Ela chamou os netos à sua beira e disse com um piscar de olho: “Tenho uma missão para o Comandante Leo e um caso para a Detetive Mia. O Monstro das Cócegas desapareceu e só uma equipa de elite o pode encontrar!”
De repente, os pijamas já não importavam. O Leo, com o seu capacete de cartão, e a Mia, com o seu bloco de notas, uniram forças. Procuraram debaixo das camas, atrás das cortinas e até dentro do cesto da roupa suja. O “Monstro das Cócegas” era, na verdade, o pai Rui, que se tinha escondido debaixo de um monte de almofadas no sofá, a roncar baixinho.
Quando o encontraram, a sala encheu-se de gargalhadas e, claro, de muitas cócegas. O Leo e a Mia, ainda com os seus “uniformes”, perceberam que a verdadeira aventura não estava no pijama que vestiam, mas no tempo que passavam juntos. O filme foi escolhido sem discussões (uma comédia de animação que agradou a todos) e as pipocas souberam melhor do que nunca.

Moral da história:
A união e a criatividade em família são mais importantes do que qualquer pequena teimosia ou diferença.

Perguntas para conversar em família:
1. Porque é que o Leo e a Mia não queriam trocar de pijama?
2. O que fez com que eles se esquecessem da discussão e começassem a brincar juntos?
3. Já tiveste uma pequena discussão em família que acabou com uma grande gargalhada? Conta como foi.
**Autor:** Inês Sorriso